22 de novembro de 2008

Leishmaniose nos cães

A leishmaniose é uma doença infecciosa transmitida por um insecto denominado flebótomo, daí ser designada vulgarmente por "doença do mosquito".

Flebótomo

Este insecto prevalece normalmente em ambientes noturnos, quentes e húmidas e transporta o parasita que dá o nome à doença - a leishmania. A forma da prevenir é através da replecção do mosquito, seja através de coleiras, seja através de spot-on.

Ao picar o animal, o flébotomo inocula o parasita e este começa a desenvolver-se no organismo do cão. Esta doença tem um período de incubação muito longo que pode ir de 1 mês até vários anos. Ou seja, o animal pode transportar a leishmania durante muitos anos sem manifestar clinicamente a doença.

A leishmaniose apresenta inúmeros sintomas. É uma doença que afecta todo o sistema imunitário do animal e pode atingir vários orgãos.

De entre os sintomas mais comuns temos:

  • apatia;
  • falta de apetite com perda de peso;
  • vómitos e/ou diarreia sem causa aparente;
  • alteraçoes na pele e/ou pêlo: seborreia, infecções na pele, lesões que não curam, falta de pêlo, crescimento exagrado das unhas;
  • sinais de insuficiência renal;
  • epistaxis: sangramento do nariz.

Claro que todos estes sintomas não significam que o cão tenha leishmaniose, são apenas pequenos sinais que podem conduzir o médico veterinário à pesquisa da doença.



Sinais de um cão doente

Se for detectada há que avaliar a condição do animal e optar pela melhor forma de o tratar. Não existe uma cura para a leishmaniose, apenas tratamento e o prognóstico da doença depende muito do estado em que é detectada e, consequentemente, da condição do animal. Um animal tratado significa que tem o parasita " enclausurado", logo, deixa de ser uma fonte de contágio para outros, ou seja, se um flébotomo sem leishmania o picar já não consegue "tirar" o parasita dessa cão uma vez ele não está na corrente sanguínea mas sim "enclausurado".

A leishmaniose é uma zoonose, ou seja, atinge também os humanos, nomeadamente pessoas mais debilitadas. A forma de contágio é também através do insecto. Ele pica o humano e inocula o parasita. Se tiver um cão portador de leishmaniose, este deve de imediato ser tratado para que o parasita não possa ser transmitido ao flébotomo e deste a outros cães ou, eventualmente, a pessoas mais debilitadas.

Informe-se com o seu médico veterinário sobre esta doença e sobre a melhor forma de a prevenir ou mesmo tratar.
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