21 de dezembro de 2008

Diarreias em jovens

As diarreias nos animais jovens são relativamente frequentes, sejam eles cachorros ou gatinhos.

Podem ter várias causas, sendo as mais frequentes:

  • alterações repentinas na alimentação;
  • parasitismo;
  • ingestão de leite de vaca;
  • ingestão de objectos estranhos, nomeadamente pedaços de brinquedos,
  • doenças infecciosas.

É comum os donos mudarem de ração nos seus animais. Esta mudança nunca deve ser brusca, mas sim através de uma transição gradual, principalmente, se se tratar de um animal jovem, pois o seu tracto gastro-intestinal é bem mais sensível. Assim, opte sempre por misturar a ração nova com a que o animal está habituado a comer. Faça pelo menos durante uns 5 dias essa transição gradual.

O parasitismo, é outra das causas de diarreia nos jovens. Os bebés devem ser desparasitados a partir das 2-3 semanas de idade, pois transportam parasitas transmitidos pela própria mãe. Se essa carga parasitária for muito elevada é frequente aparecerem as diarreias antes da desparasitação ou mesmo quando esta é efectuada. Nunca esqueça que a desparasitação deve ser mensal pelo menos até aos 6 meses de idade.

O consumo de leite de vaca é contra-indicado para os cães e gatos, nomeadamente os mais jovens. O leite materno destes animais é totalmente diferente do leite de vaca, daí serem mais intolerantes ao leite que nós consumimos. Se necessário, administre sempre leite de substituição para cachorro ou gato, mas nunca leite de vaca. Esse leite vende-se em clínicas veterinárias ou lojas de produtos animais. Nunca se esqueça que a partir das 4 semanas de idade o seu animal já pode começar a fazer a transição para a ração júnior.
Durante a fase de crescimento, a ingestão de material estranho é comum por parte dos cachorros e dos gatinhos.  Roer brinquedos, comer madeira, comer plástico, comer relva, são tudo atitudes frequentes nos nossos jovens. Há que ser duplamente cauteloso com a ingestão deste tipo de material, pois todos eles podem causar distúrbios gastro-intestinais ou algo mais grave como por exemplo obstruções.   




Cachorro a comer sapato

Finalmente, há diarreias que são sintomas de doenças infecciosas. Nos gatinhos temos a panleucopénia felina e nos cachorros a parvovirose e a esgana. Ambas causadas por vírus, estas doenças podem ser mortais em animais jovens, já que deprimem todo o seu sistema imunitário.

Qualquer que seja a causa da diarreia, não deixe de consultar o seu médico veterinário - não esqueça que uma diarreia num animal muito jovem pode rapidamente debitá-lo e trazer consequências gravíssimas para a sua saúde.
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13 de dezembro de 2008

Tosse do Canil

A tosse do canil ou traqueobronquite infecciosa é uma doença altamente contagiosa que atinge o sistema respiratório dos cães. Consiste numa inflamação da traqueia e da árvore brônquica do animal.

É uma doença mista causada pela bactéria Bordetella bronchiseptica e por dois tipos de vírus: o adenovírus do tipo 2 e o vírus Parainfluenza. Transmite-se através do contacto directo entre animais, daí ser mais frequente quando há uma população numerosa de animais.

Os sintomas desta doença consistem, essencialmente, numa tosse persistente e bastante ruidosa. Nos casos mais graves, pode haver febre com consequente prostração, falta de apetite ou envolvimento pulmonar mais grave. 

Por vezes, esta patologia é auto-limitante, ou seja, ao fim de uma semana o animal deixa de exibir sintomas sem qualquer intervenção médica. No entanto, normalmente a tosse é muito persistente e exige tratamento médico com anti-inflamatórios, antitússicos e, eventualmente, antibiótico para os casos mais graves. Nestes casos mais graves a tosse pode persistir durante cerca de 3 semanas.



Tosse persistente e ruidosa

Uma das formas de prevenir a tosse do canil é através da vacina. Se pensa colocar o seu animal num canil ou num ambiente onde existe um maior número de animais não hesite em vaciná-lo. Se o seu cão tem alguma doença crónica de outra natureza, não hesite também em vaciná-lo contra a tosse do canil, uma vez que esta pode conduzir a um estado debilitante que pode interferir com o problema crónico já existente.

Esta patologia pode também atingir o Homem, nomeadamente crianças e pessoas imunossuprimidas. Aconselhe-se com o seu médico veterinário sobre a vacinação e a melhor forma de tratamento.
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7 de dezembro de 2008

Cães perigosos - novo regime jurídico

Em Agosto de 2007 foi publicado o novo regime jurídico para a posse de cães perigosos. As raças ou cruzamentos «potencialmente perigosas» são sete: o cão de fila brasileiro, o dogue argentino, o pitbull terrier, o rottweiller, o staffordshire terrier americano, o staffordshire bull terrier e o tosa inu.



Cães Perigosos

Perante esta alteração à anterior legislação, os proprietários de cães considerados perigosos são obrigados a ser maiores de idade, a ter registo criminal limpo e a efectuar um exame de aptidão física e psicológica para a posse destes animais.

Assim, para efectuar o registo do animal na Junta de Freguesia, o proprietário além do boletim de vacinas e do registo do microchip, deve entregar esta nova documentação.

Foram também estipuladas novas coimas para os proprietários que não cumpram a lei, estando o montante mínimo fixado em 500 euros e o montante máximo em 44.890 euros, agravado em 30 por cento em caso de reincidência.

A nova lei determina também que os criadores «só poderão exercer a actividade mediante uma licença emitida pela Direcção-Geral de Veterinária, que obriga a indicar a espécie, a raça e todos os dados referentes ao animal, a constar no chip electrónico de identificação».

Em Abril deste ano saiu um novo despacho que obriga mesmo à esterilização destas raças. Segundo o Ministério da Agricultura, existe a "proibição da importação e criação dos chamados cães perigosos definidos como tal na legislação, assim como a obrigatoriedade da esterilização destes animais num prazo de dois meses".

Em caso de dúvida, aconselhe-se com o seu médico veterinário e/ou consulte a actual legislação.
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29 de novembro de 2008

Sarna ou vontade de coçar?

A sarna é uma patologia originada pela presença de ácaros em grande número no animal. Pode estar generalizada por todo o corpo do animal ou localizada a uma determinada área

Os ácaros existem habitualmente na pele do animal e são organismos oportunistas, ou seja, desenvolvem-se quando o animal tem menos defesas. Daí ser mais frequente observarmos sarna em animais jovens ou animais debilitados ou imunossuprimidos por qualquer outra doença.

A sarna manifesta-se por:

  • falhas no pêlo ou mesmo peladas;
  • prurido intenso;
  • descamação da pele;
  • inflamação da pele com possível infecção, entre outros sintomas.

Existem vários tipos de sarna causadas por vários tipos de ácaros. Os ácaros alojam-se em profundidade na pele do animal, destruindo o folículo piloso, e para serem identificados é necessário proceder-se a uma raspagem de pele profunda. Nem sempre são fáceis de encontrar. Existem ainda ácaros que se alojam a nível do conduto auditivo do animal originando uma otite.

Ácaro Demodex


O tratamento da sarna passa por eliminar tanto os parasitas adultos como os ovos. Normalmente, são tratamentos algo morosos, de algumas semanas. A sarna é contagiosa, por isso se existirem vários animais perto de um contaminado deve ter atenção se exibem sintomas ou não. Pode também contaminar o humano. Aconselhe-se com o seu médico veterinário sob a melhor forma de tratamento.
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23 de novembro de 2008

O envelhecimento

O processo de envelhecimento é algo que acompanha a vida do nosso animal de estimação. Cada vez mais, a esperança média de vida deles aumenta, logo começamos a notar que o nosso cão ou o nosso gato estão de facto a ficar velhos. Os cães de maior porte atingem a fase de séniores mais cedo que os cães de pequeno porte. De qualquer modo consideramos que, no geral, a fase sénior começa a partir dos 8 anos tanto nos cães como nos gatos.

Associados à idade existem diversos problemas:

  • artroses;
  • perda de visão;
  • perda de audição;
  • menor actividade física e maior número de horas de descanso;
  • senilidade, entre outros.

Perante isto, vários cuidados são exigidos a partir de certa idade. Adeque a alimentação dele à sua idade bem como condição física  e estado de saúde. Torne o seu local de descanso o mais confortável possível - evite que ele durma directamente no chão - e mantenha sempre o local aquecido. Leve-o, no mínimo, anualmente ao veterinário para efectuar um check-up. Esteja atento a mudanças de rotina no seu animal, como por exemplo deixar de subir escadas, embater contra objectos ou alteração de apetite.




Alterações na locomoção

Actualmente existem no mercado uma série de suplementos que ajudam o seu animal a lidar melhor com esta última fase da sua vida - suplementos articulares, anti-oxidantes, suplementos vitamínicos.  Aconselhe-se com o seu médico veterinário sobre qual a melhor opção. Lembre-se que esta fase é a mais importante da vida do seu animal - mais um dia representa mais uma vitória.
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22 de novembro de 2008

Leishmaniose nos cães

A leishmaniose é uma doença infecciosa transmitida por um insecto denominado flebótomo, daí ser designada vulgarmente por "doença do mosquito".

Flebótomo

Este insecto prevalece normalmente em ambientes noturnos, quentes e húmidas e transporta o parasita que dá o nome à doença - a leishmania. A forma da prevenir é através da replecção do mosquito, seja através de coleiras, seja através de spot-on.

Ao picar o animal, o flébotomo inocula o parasita e este começa a desenvolver-se no organismo do cão. Esta doença tem um período de incubação muito longo que pode ir de 1 mês até vários anos. Ou seja, o animal pode transportar a leishmania durante muitos anos sem manifestar clinicamente a doença.

A leishmaniose apresenta inúmeros sintomas. É uma doença que afecta todo o sistema imunitário do animal e pode atingir vários orgãos.

De entre os sintomas mais comuns temos:

  • apatia;
  • falta de apetite com perda de peso;
  • vómitos e/ou diarreia sem causa aparente;
  • alteraçoes na pele e/ou pêlo: seborreia, infecções na pele, lesões que não curam, falta de pêlo, crescimento exagrado das unhas;
  • sinais de insuficiência renal;
  • epistaxis: sangramento do nariz.

Claro que todos estes sintomas não significam que o cão tenha leishmaniose, são apenas pequenos sinais que podem conduzir o médico veterinário à pesquisa da doença.



Sinais de um cão doente

Se for detectada há que avaliar a condição do animal e optar pela melhor forma de o tratar. Não existe uma cura para a leishmaniose, apenas tratamento e o prognóstico da doença depende muito do estado em que é detectada e, consequentemente, da condição do animal. Um animal tratado significa que tem o parasita " enclausurado", logo, deixa de ser uma fonte de contágio para outros, ou seja, se um flébotomo sem leishmania o picar já não consegue "tirar" o parasita dessa cão uma vez ele não está na corrente sanguínea mas sim "enclausurado".

A leishmaniose é uma zoonose, ou seja, atinge também os humanos, nomeadamente pessoas mais debilitadas. A forma de contágio é também através do insecto. Ele pica o humano e inocula o parasita. Se tiver um cão portador de leishmaniose, este deve de imediato ser tratado para que o parasita não possa ser transmitido ao flébotomo e deste a outros cães ou, eventualmente, a pessoas mais debilitadas.

Informe-se com o seu médico veterinário sobre esta doença e sobre a melhor forma de a prevenir ou mesmo tratar.
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17 de novembro de 2008

Esterilização dos machos

A esterilização dos machos, vulgarmente denominada de castração consiste na remoção dos testículos tanto no cão como no gato. 

É um procedimento cirúrgico bastante frequente na prática clínica. Contudo a percentagem de castração de gatos é muito superior à dos cães. Isto porque os donos dos gatos frequentemente se queixam que o seu animal urina pela casa toda (marcação territorial) ou que quer fugir para a rua. Têm assim um motivo suficientemente forte para optar pela castração.



Marcação Territorial

No entanto, no caso dos cães mostram-se bem mais relutantes. Normalmente, se não existir um problema médico concreto, como um tumor de próstata ou testicular, os donos não querem castrar. Existe o mito de que o cão depois de castrado fica com um comportamento alterado, "mais triste", "menos vivo". Algo totalmente errado - o cão depois de castrado mantém a mesma vivacidade e energia, "continua o mesmo cão".

Vejamos então quais os benefícios da castração:

  • previne ou atenua a marcação territorial;
  • previne ou atenua a tendência para vaguear na rua;
  • diminui os comportamentos agressivos;
  • diminui os níveis de ansiedade ou os comportamentos de índole sexual provocados pela presença de fêmeas em cio nas redondezas;
  • previne, no caso dos cães, o aparecimento de hiperplasia benigna prostática ou, quando ela já existe, regride-a;
  • remoção de tumores testiculares quando estes estão presentes.

Todos estes benefícios, exceptuando o último, devem-se ao abaixamento significativo dos níveis de testosterona - hormona que produz o chamado comportamento de "macho".

Após a castração e, tal como nas fêmeas, há que ter cuidado com o aumento de peso. Vigie o peso do seu animal nas semanas seguintes à cirurgia e aconselhe-se com o seu médico veterinário sobre a melhor forma de o controlar.
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16 de novembro de 2008

A idade humana do seu animal

Idade humana do seu cão:


IDADE DO

CÃO


IDADE HUMANA


Raças pequenas


Raças médias


Raças Grandes


6 meses


17 anos


12 anos


6 anos


12 meses


22 anos


20 anos


12 anos


18 meses


25 anos


23 anos


16 anos


2 anos


27 anos


25 anos


22 anos


4 anos


29 anos


39 anos


40 anos


6 anos


36 anos


51 anos


55 anos


8 anos


46 anos


63 anos


75 anos


10 anos


55 anos


75 anos


94 anos


12 anos


62 anos


85 anos


103 anos


14 anos


68 anos


95 anos


-


16 anos


76 anos


-


-


18 anos


87 anos


-


-


20 anos


99 anos


-


-






Idade humana do seu gato:




 IDADE DO GATO


IDADE HUMANA


1 ano


24 anos


2 anos


36 anos


3 anos


42 anos


4 anos


45 anos


5 anos


48 anos


6 anos


51 anos


7 anos


54 anos


8 anos


57 anos


9 anos


60 anos


10 anos


63 anos


11 anos


66 anos


12 anos


69 anos


13 anos


72 anos


14 anos


75 anos


15 anos


78 anos


16 anos


81 anos


17 anos


84 anos


18 anos


87 anos


19 anos


90 anos


20 anos


93 anos


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15 de novembro de 2008

Esterilização das fêmeas

A ovariohisterectomia, vulgarmente chamada de esterilização, é um procedimento bastante frequente na prática clínica. Consiste na remoção dos ovários e do útero tanto na gata como na cadela sob anestesia geral. O efeito prático que esta cirurgia produz é a ausência de cio.

Quais os benefícios da esterilização?

  • prevenção de gestações indesejadas e de pseudogestações; 
  • prevenção de infecções uterinas - as chamadas piómetras;
  • prevenção de tumores mamários - o aparecimento dos tumores mamários está directamente relacionado com as variações hormonais que ocorrem durante o ciclo éstrico da fêmea; quando a esterilização é efectuada antes do primeiro cio, por volta dos 6 ou 7 meses, a probabilidade de aparecimento de tumores mamários diminui em cerca de 90% nas fêmeas. Este facto é muito importante uma vez que nas cadelas 50% dos tumores mamários são malignos e nas gatas este número sobe para os 80%;
  • controlo da população de animais de rua. 
Controlo da população dos animais de rua

O único inconveniente da esterilização é o aumento de peso, nada que não possa ser resolvido com um cuidado maior com a alimentação do seu animal.

O uso de anticoncepcionais nas fêmeas, quer sob a forma de injecção quer sob a forma de comprimido, é totalmente contra-indicado, pois esta adição de hormonas acarreta um acréscimo na probabilidade tanto no aparecimento de tumores mamários como no aparecimento de piómetras. Só devem ser usados em casos muito excepcionais e não havendo mesmo nenhuma outra alternativa.

Aconselhe-se com o seu médico veterinário sobre a melhor altura para efectuar a cirurgia mas no caso de não querer esterilizar antes do primeiro cio lembre-se que nunca deve dar a pílula.
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12 de novembro de 2008

Higiene oral

Actualmente é frequente os donos referirem durante a consulta que o seu cão ou gato tem mau hálito. Esse mau hálito é causado por uma carga bacteriana relativamente elevada na boca do animal, que conduz necessariamente a outros problemas. Nos nossos animais de estimação os problemas mais frequentes são a acumulação de tártaro, as gengivites e, consequentemente, as periodontites que em último grau podem mesmo levar à queda do dente.



Boca saudável

Nos cães, as raças pequenas são mais predispostas a ter doença periodontal. Isto deve-se em grande parte aos seus hábitos alimentares: maior quantidade de comida húmida e menor quantidade de ração seca. A "comida de lata" ou a comida caseira acumula-se nos dentes e espaços interdentários do animal, sendo a fonte ideal para desenvolvimento bacteriano.  Os cães de raça grande, como comem ração com um granulado maior, têm um maior efeito de atrito à superfície do dente logo a acumulação de tártaro torna-se mais difícil. O caso dos gatos é semelhante aos cães de raças pequenas, se bem que nos gatos o problema mais frequente são as gengivites que não têm necessariamente uma causa alimentar.

Uma higiene oral rotineira é essencial para manter a boca do seu animal saudável. Actualmente existem uma série de produtos que promovem uma limpeza eficaz ajudando a prevenir a formação de tártaro. Entre eles encontram-se as pastas dentifrícas com as respectivas dedeiras para o dono poder escovar, os chamados snacks dentários ou ração específica para os dentes que normalmente tem um granulado de maior dimensão obrigando o animal a mastigar.

Por vezes, nem mesmo com uma rotina de limpeza diária conseguimos prevenir a acumulação de tártaro e nesses casos é necessário efectuar uma destartarização com ultra-sons. Aconselhe-se com o seu médico veterinário sobre o estado de saúde da boca do seu animal.



Antes e Depois da Destartarização
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10 de novembro de 2008

O perigo das carraças

Tal como nas pulgas, também nas carraças a prevenção é o mais importante. Actualmente existem inúmeros produtos eficazes na prevenção do aparecimento das carraças, exclusivos para carraças ou actuando tanto em carraças como em pulgas. Aconselhe-se com o seu médico veterinário sobre a melhor opção para o seu animal de estimação.

As carraças ao contrário das pulgas, não saltam. Sobem pelo pêlo do animal durante a sua passagem por um local contaminado. Alojam-se, alimentam-se do seu sangue e depositam os ovos no ambiente dando continuidade ao seu ciclo de vida. A altura ideal para o seu aparecimento é o início do calor com uma humidade considerável. De qualquer maneira podem existir todo o ano.



Ciclo de Vida da Carraça

Podem transmitir várias doenças nomeadamente a tão conhecida febre da carraça. O animal não precisa estar infestado de carraças para contrair febre da carraça - basta que uma carraça infectada inocule o parasita.

A febre da carraça é relativamente comum nos cães e muitas vezes não dá sintomas imediatos. Esta doença é uma zoonose, ou seja transmite-se ao Homem, mas é muito importante que se diga que a única forma de transmissão é através da carraça. Um animal doente com febre de carraça não vai contaminar o seu dono. Brevemente teremos um artigo detalhado acerca desta patologia.

Não se esqueça que a prevenção é o melhor remédio.
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9 de novembro de 2008

Ele chegou! E agora?

Os primeiros cuidados são de extrema importância nas primeiras semanas de vida do nosso animal de estimação. Dúvidas como onde dormir, o que comer, quando levá-lo ao veterinário, são algumas das perguntas mais frequentes dos donos.

Assim que o cachorro ou o gatinho entra em casa é importante criar-lhe um ambiente o mais aconchegante possível. Ter uma cama confortável é essencial e habituá-lo a dormir lá ainda mais. Muitas vezes os donos são tentados a deixá-los dormir na sua própria cama, mas não se podem esquecer que os primeiros hábitos irão definir a rotina do seu animal. Pode optar por colocar a cama do animal junto da sua mas habitue-o sempre a dormir na sua cama mesmo que isso implique um par de noites mal dormidas. É preferível fazer um esforço por habituá-lo à cama nas primeiras semanas de vida do que tê-lo a vida toda a partilhar o lençol consigo.




Afinal a cama é de quem?

Em relação à alimentação, opte sempre pela ração. Mesmo com poucas semanas de vida, o seu animal facilmente se habituará à ração. Por volta das 4 semanas de vida, o cachorro ou o gatinho já está preparado para fazer a transição do leite materno para uma ração júnior. Muitas vezes amolecemo-la com um pouco de água morna para melhor aceitação. Conforme o seu crescimento depois adequaremos a ração às suas necessidades individuais. Quanto aos chamados "extras", como o nome diz são mesmo extras, não devem ser a rotina mas sim um pequeno deslize esporádico. E nas primeiras semanas de vida devem ser sempre evitados.

Uma das grandes "batalhas" a travar neste início de vida do seu animal é definir o local para a urina e fezes. Os gatinhos desde muito cedo aprendem que devem ir ao seu caixote com areão. Com meia dúzia de tentativas já estão totalmente ensinados nesse campo. No cachorro a situação é um pouco mais dramática! Normalmente optamos por colocar jornais a marcar o "alvo" para a deposição das urinas e das fezes e colocamo-lo no local assim que acaba de comer. Assim que ele faz no sítio certo dê-lhe mimos e valorize-o. Quando não acerta no sítio, tenha paciência que melhores dias virão. É um trabalho de semanas ou mesmo meses mas não desespere porque ele em breve aprenderá onde deve fazer.




Não subestime o seu animal

Por volta das 6 semanas no cachorro e das 8 semanas nos gatinhos deve ser administrada a primeira vacina. Não esquecer também a desparasitação contra vermes intestinais que deve ter início logo aos 15 dias de vida e deve ser repetida todos os meses até aos 6 meses de idade e depois 3 a 4 vezes por ano ao longo da sua vida.

E não se esqueça, muita brincadeira, muita paciência, ração e água sempre à disposição e bom crescimento!
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8 de novembro de 2008

Pulgas - a grande praga

Começamos este blog com um tema que preocupa grande parte dos donos pelo menos uma vez em toda a vida do animal: as PULGAS.

As pulgas são consideradas ectoparasitas, ou seja, alojam-se no exterior do corpo do seu animal de estimação. Têm uma velocidade de multiplicação extremamente elevada, daí poderem ser consideradas como autênticas pragas quando a sua população não está controlada. Uma pulga é capaz de colocar até 50 ovos por dia!



Multiplicação da Pulga

A melhor forma de lidar com as pulgas é sem dúvida através da sua prevenção. Esta pode ser feita através da aplicação de um desparasitante externo directamente na pele do animal ou através de coleiras insecticidas (método menos eficaz no que diz respeito a pulgas) ou mesmo através do controlo a nível da multiplicação da pulga, ou seja, é administrado ao animal um fármaco que interrompe o ciclo de vida da pulga impedindo que esta se reproduza. Pode haver associação de vários métodos para obtermos uma prevenção mais eficaz. Nunca esquecer que a aplicação de um desparasitante externo requer sempre um período de ausência de banho, ou seja, se dá banho ao seu cão ou ao seu gato, a aplicação do produto não poderá ser feita no mesmo dia pois assim não terá eficácia. Consulte sempre a bula informativa sobre o modo de aplicação do produto ou em caso de dúvida consulte o seu médico veterinário.

Quando já existem pulgas no animal, necessariamente existirão no ambiente onde ele vive pois as pulgas vão largando para o ambiente os ovos que produzem, acabando estes por eclodir no meio ambiente. Sendo assim, podemos ter uma situação de "levar as mãos à cabeça" em que toda a casa está infestada e aí so uma empresa especializada poderá tomar conta do assunto ou, como segunda alternativa, teremos uma situação bem menos grave em que nós próprios, através da aplicação por toda a casa de insecticidas adequados, conseguimos controlar a praga. Nunca devemos esquecer de desparasitar o animal, bem como o local onde ele dorme.

Como vê é bem mais fácil optar por uma boa prevenção. Actualmente existe uma vasta gama de desparasitantes que podem ser usados no seu animal, basta aconselhar-se com o seu médico veterinário.

Nunca esqueça que a pulga, além do grande incómodo que causa no animal, também pode transmitir outros parasitas, nomeadamente parasitas intestinais. Se o seu animal tiver uma infestação de pulgas nunca se esqueça de desparasitá-lo também internamente. Se notar qualquer problema na pele do seu animal mesmo depois de ter controlado a população de pulgas, não hesite em levá-lo ao veterinário.

Boas prevenções!
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